Eternidades entre uma postagem e outra.

O que são os ajustes da vida? Como conseguimos saltar de uma situação a outra? Como seguimos em frente após tanta corrida com obstáculo?

A magia é que seguimos. Com feridas, arranhões, fraturas e até 'amputações'. Nós somos feitos de algo que não é explicado por nada nesse mundo. Não posso falar sobre fé e o sobrenatural, não tenho licença pra dizer algo sobre o que acho que não compartilho mais.

Estava lendo o blog, pelo menos as últimas publicações, e me deparei com padrões que mudaram de postagem em postagem, é incrível esse material do que somos feitos. Num momento nos sentimos assim, e no outro, começa entrar em ação o elemento mágico da mudança, e boom: ficamos 'assado'.

Assim e assado, aquela velha expressão popular, que acredito que faça sentido na construção desse exemplo.

Eu ainda tento me explicar sobre esse elemento X que nos tempera e fermenta, mas acho que aí tá a complexidade: não é pra gente entender mesmo. Talvez tenhamos que só ver como o fermento cresce e esperar o resultado. As vezes a mistura toma forma, as vezes ela murcha.

 Não sei se minha cabeça tá criando exemplos muito claros e coesos, mas uma coisa é meio constante nisso: a mistura que contém o elemento X, e seu momento de preparação, são chamados de maturidade. Entenda ela como aqueles momentos que você mede os ingredientes, ou as vezes aqueles em que você abre a porta do forno, podendo fazer isso ou não. O processo de produção e todos os componentes são como nosso próprio processo de crescimento, amadurecimento, cura, ou chame como quiser.

Resumindo: a mistura dos ingredientes e como coexistem para uma finalidade é uma analogia pra vida. Estamos misturando constantemente e testando componentes. Uns fazem bolo, outros não. Algumas experiências dão errado, outras não. E no fim até aquele bolo que murchou, ficou feio, fez de certa forma sua existência mais completa.

Credo, escrever pra falar de mudança e usar exemplo um bolo, fermento, forno e afins foi o mais longe que eu fui pra escrever um texto louco.


Hora de dar tchau.
Dayana Parreira.

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