Hellooooooooooooooow pra quem ainda lê esse blog.

Primeiramente, estou viva! Obrigada!

Segundamente', faz séculos que não sento pra escrever, e nesse momento estou com uma vontade louca de fazer isso, so let's go!

Terceiramente', vi um filme que parou minha mente. Se trata do "Medianeras", de  Gustavo Taretto. 

Em algum momento esse filme fez todo o sentido. Não que eu more em Buenos Aires, ou que sinta alguns daqueles problemas dos personagens principais, maaaas de alguma forma certas daquelas angústias são minhas.

Pra quem não viu, aqui está o trailer: 

https://www.youtube.com/watch?v=AsVdYeEbwJY

Vale a pena cada minuto, e pra quem gosta do espanhol, vale ver sem legenda. 

Fiquei completamente apaixonada pelo filme, pelos personagens, por suas dúvidas, seus medos e frustrações. Em algum momento aquela fobia da catarse e da estagnação se fizeram tão minhas. 

É legal quando uma coisa fala muito sobre coisas que nem você mesmo sabe falar. Por vezes já fui Martin, por vezes fui Mariana, e por vezes me senti nas Medianeras. E isso tudo, ambientado na linda Buenos Aires, lugar onde tive 11 dias de extrema felicidade comigo, com meus amigos e com o mundo. Não só feliz por ter viajado pra fora do país, mas feliz por meu sangue gritar pela identidade cultural que encontrei ali, por ter conhecido pessoas tão diferentes e distantes de mim que me tocaram por pouco tempo, mas de forma tão grandiosa. A viagem à Buenos Aires não acabou quando entrei no avião e voei até Guarulhos, não acabou até hoje. O que eu vivi ali e todos os questionamentos que vivo por aqueles dias, não acabarão tão cedo, e definitivamente, é o melhor de tudo. 

Enfim, ao ver Medianeras, senti um alívio por ainda ter meus pormenores. Senti tristeza porque estão longe de se resolverem, mas ao mesmo tempo me senti viva. Difícil explicar isso. Quando você buscar ser alguém que estava a muito tempo dormindo, os sentimentos e as sensações fazem toda a diferença!

Sem mais verborragias, e espero escrever mais vezes. 

Dayana Parreira ;*