Uma carta.

Eu estou dispersa. Tenho um milhão e meio de trabalhos pra fazer, mas abro o computador e meu pensamento recorrente é você. Me pego pensando em cada detalhe seu: o toque, o cheiro, a forma como você me olha e seus trejeitos mais banais. Cada pensamento que me leva pra você me faz perder um pouco mais o fio da meada.


Endireito-me, foco nas 800 notas que preciso digitar, e lá estou eu de novo pensando nos desenhos do seu corpo, aquelas manchinhas malditas não saem da minha cabeça. A incrível arte de ficar abobada, olhando pro nada, pensando em você.

Eu te amo. Eu te amo praticamente desde o dia que te conheci. Eu te amo desde uma espera interminável entre um passeio no parque e uma visita no domingo. Eu soube que te amava desde nossa primeira noite juntos, quando nossos corpos encaixaram de uma maneira singular.

Eu amo cada conversa que tivemos, cada beijo que você me dá, cada devaneio que compartilhamos sobre o mundo, e, sobretudo, amo o presente que você me dá, e o futuro que maravilhosamente estamos construindo juntos.

Você é o que eu sempre quis, e eu nem te conhecia. Cada nuance sua me atrai: seus defeitos e “loucuras”, sua inteligência, e suas incontáveis qualidades. Tudo faz parte desse homem maravilhoso que é. Você é todo lindo. E eu sou a mais boba, que só de te olhar, me derreto.

Há mais ou menos cinco meses minha vida se enchia de alegria, e espero que essas cores que vieram com você, coloram minha alma e nossos dias. Eu que não sabia o que era amor, hoje tô regando um dos mais lindos.

Eu devia estar fazendo diários.

Te amo, Peter.


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